segunda-feira, 24 de abril de 2017













TIMELINE 3 - Festival Internacional de Vídeo Arte em Belo Horizonte
Alemanha, Brasil, Russia, Argentina

O TIMELINE #3 – Festival Internacional de Vídeo de Belo Horizonte é um evento que terá sua terceira edição na cidade de Belo Horizonte. Pretende-se com o mesmo promover as produções videográficas de diversos artistas que abordem a relação das novas tecnologias e a arte contemporânea, com uma especial incidência no manuseio dos equipamentos de  vídeo e com ênfase na vídeo arte. O Festival é aberto a todos os artistas nacionais e estrangeiros que trabalhem ao nível de vídeo e vídeo arte. Serão realizadas igualmente várias mostras especiais de festivais convidados e autores consagrados.

SESC PALLADIUM - 05 a 07 de maio de 2017
Rua Rio de Janeiro, 1048 , Centro
16, 18 e 20h – Entrada Franca
Classificação Indicativa: 16 anos

TIMELINE: W:OW Art Film & Video Festival (We Are One World )-  Indelible Traces
TIMELINE: W:OW Art Film & Video Festival (We Are One World )-  Russia 
Narural Unnatural

TIMELINE: PÓS DIGITAIS – Brasil
TIMELINE: HARUN FAROCKI - Alemanha
TIMELINE: CLAUDIO CALDINI - Argentina
TIMELINE: IMAGEM AUDIOFÔNICA EXPERIMENTAL - Brasil

Sinopses

W:OW Art Film & Video Festival (We Are One World )
Indelible Traces
curated by Wilfried Agricola de Cologne











Francois Knoetze  (South  Africa) – CAPE MONGO – Plastic, 2015, 5:00
CABO MONGO
Cabo Mongo segue um número de personagens enquanto eles fazem uma jornada pela Cidade do Cabo. Cada Mongo é feito do lixo descartado da cidade – míticas “criaturas do lixo”, que emergiram dos crescents lixões da cultura de consumo. Nos filmes, as criaturas revisitam os espaços de seus passados imaginados – os locais associados com suas existências materiais e a constituição de suas relações sociais – como se nadassem contra a corrente de consume da cidade. O filme da Plastic explora o legado muitas vezes tóxico passado de uma geração para outra na cidade, gerando conexões entre a natureza insustentável das atuais práticas de consumo, privilégio herdado, a reconciliação da identidade nacional e a maneira como o cuidado infantil e inadequado acaba alimentando e perpetuando os ciclos de pobreza, desemprego e crime.
Mongo, s. gíria. Objeto jogado fora e depois recuperado.

Kristina Frank, & Mervi Kekarainen (Sweden) - 2Rabbits, 2015, 09:18
2 Coelhos
2 Coelhos visitam a civilização humana. A paisagem é surreal e mágica, com seu traço de cruel exploração e destruição. Eles estão abertos ao que vêem, e sem condenar parece que eles sabem a complexidade da vida.

Henry Gwiazda (USA) - The Third Thought Movie, 2014, 3:34
O Terceiro Filme Pensado
Parece bom mudar de idéia?

Danijel Zezelj (Croatia) – Thousand, 2014, 05 : 37
Mil
Tudo é cinza. O sol não nasce por anos. Há uma lenda correndo pela cidade: pinte o sol mil vezes e ele nascerá de novo.

Albert Merino (Spain) – The Trace of Salt, 2010, 7:38
O Traço de Sal
Sal é um mineral básico que é tanto corrosivo quanto essencial para a vida. Este elemento é usado como a trama dessa ficção que toma seu lugar em uma cidade destruída e desfigurada pela ação dos elementos. Os mitos da cidade se metamorfoseiam por forçar imperceptiveis que causam transbordamentos e colapsos. O urbanismo entendido como encenação de poder, dá origem a farsa do absurdo e do grotesco. Essas transformações se desenvolvem através de uma narrativa líquida onde objetos e elementos do ambiente geram entre eles, uma sintaxe deles mesmos. A cidade como representação ve seus simbolos  descontextualizados e despossuídos de seu significado original.

WOW Russia 
Narural Unnatural
curated by Marina Fomenko

Marina Fomenko, Whence Winter Came to Us, Russia, 2012-2015, 4:30
Quando O Inverno Veio Até Nós
O vídeo é entitulado por uma linha do poema de Joseph Brodsky e é  feito na base da documentação visual de uma instalação de lixo marinho por Marina Fomenko.






Lyuba Sautina, Plastic Flowers, Russia, 2016, 2:30
Flores de Plástico
O que poderia ser mais bonito do que flores florescendo? O processo fascinante visto de perto mostra ser só uma sacola plástica amassada – um artigo no nosso consumo diário.







Alexandra Mitlyanskaya, A Bus, Russia, 2014, 5:49
Um Ônibus

Anastasia Levina, Universal Memory Cells, Russia, 2014, 7:19
Células de Memória Universal












Dmitry Bulnygin, Neither Fish, nor Slaves, Russia, 2015, 5:00
Nem Peixes, Nem Escravos
O nome «Nem peixes, nem Escravos», nos diz que a sociedade submarina que nos é apresentada é impossível de se controlar. O entendimento de tempo é expandido, é o silencioso mundo na “bolha". Nessas video instalações e retratos de seus habitantes, o artista Dmitry Bulnygin compartilha seu prazer no jogo e em metamorfoses como em circulos na agua.

                                                                                    
Konstantin Krylovsky, A Letter to Lucy, Russia, 2016, 2:35
Uma Carta Para Lucy
O video "Uma Carta para Lucy" reflete duma maneira associativa o lugar do homem na cadeia da evolução e seu impacto no ambiente. Lucy é o nome dado para um australopithecus que viveu cerca de 3.2 milhões de anos atrás; seu esqueleto é um importante fragmento da evolução do macaco para o homem. Esse trabalho representa uma certa mensagem para nossos ancestrais, que usando brilhantes – embora não tão claras – imagens, fala primeiro sobre o passado e depois sobre o futuro. Existem fatos entrelaçados do natural e do feito pelo homem (materiais reais e processos de computação), bem como o aleatório e o planejado (imagens de animais em nuvens de cor), o que de fato determina o futuro da humanidade.

PÓS DIGITAIS
Siso (2017, 3’20”) — Randolpho Lamonier
Regustro do olhar para uma paisagem cinzenta e opressiva. Um jovem projeta seus pensamentos, duvidas, medos e desejos na cidade onde coexistem os colapsos de sua intimidade e de seu entorno,









Procura-se clímax através de um binóculo (2017, 1’00”) — Jeannie Helleny
"Cacos de vidro também brilham, será que posso ama-los?" O vídeopoema "Procura-se Climax Através de um Binóculo" é uma composição de fragmentos de imagens utilizando uma técnica de filmar a filmagem e coloca-la em relação com elementos fora da tela, criando um vídeo do vídeo, o que dialoga com a escrita dos poemas, feitos através de encaixes sensoriais de palavras e situações que se mesclam formando imagens de pensamentos, lembranças ou desejos.


Queros (2016, 2’13”) — Julia Baumfeld

Desejos explícitos sobre uma tela expostos na dimensão cibernética.














é saudade (2017, 2’12”) — Francisco Pereira
Nada do que sou estou. Medo (sempre existirá) raiva (aqui dentro) furta a sua alma.
Já se passam das vinte e três, mas a calmaria insiste: Deste ponto é prudente abraçar.










De Frente para o Mar (2017, 4’04”) — Dayane Gomes
Filme sobre o intimo, sobre aquilo que está próximo demais, repetidas vezes vemos em plano detalhe a personagem trocar de roupa, junto as imagens ouvimos conversas retiradas de mensagem de voz e outras extraídas de vídeos de seu arquivo pessoal. A estrutura fragmentada deixa suspenso a narrativa, cada recorte de áudio traz uma voz diferente com um assunto que não tem relação direta com o último, porém os fragmentos das conversas formam um corpo heterogêneo.

Waking Line (2017, 4’14”) — Julia Baumfeld
Aproximações em tempos diversos onde espaços são alcançados por uma câmera VHS em 2007.










Um (2017, 4’00”) — Victor Galvão
Uma narrativa sobre angustia e gravidade. Do alto de um prédio,  a lembrança de um sujeito ou uma cidade a desabar.







I dreamed I was Jeannie (2017, 1’04”) — Jeannie Helleny
A artista Jeannie Helleny, apresenta o vídeo I dreamed I was Jeannie, onde faz uma colagem de imagens e referências de seu repertório : fotografias antigas, lantejoulas, poesia concreta, caixa de remédios, doces e cigarros. A junção de elementos de um deslocado universo infantil com problemáticas da vida adulta, criam o cenário de seu universo. Na busca de uma identidade, a imagem de seu rosto é muitas vezes velada. 


Eu, robô (2017, 10’54”) — Sara Não Tem Nome
Na vídeo performance ‘Eu robô’, Sara Não Tem Nome realiza ações que desconstroem e ressignificam seu cotidiano, discutindo questões como a objetificação do corpo feminino e a relação corpo-máquina. As performances são baseadas em poemas de seu livro homônimo, em que um software reconfigura os escritos que Sara publicou em seu Facebook. O livro traz a discussão sobre autoria e algoritmo, com uma faceta de poesia dadaísta nonsense.

HARUN FAROCKI 1
A saída dos operários da fábrica (Arbeiter verlassen die Fabrik), de Harun Farocki | Alemanha, 1995, cor/pb, 36’ | Legendas em português
A partir de um dos primeiros filmes dos irmãos Lumière, Farocki faz uma montagem com cenas produzidas ao longo de 100 anos de história do cinema, contendo variações do motivo “A saída dos operários da fábrica”. Extraidas imagens reflexões sobre a iconografia e a economia da sociedade de trabalho, e também sobre o próprio cinema.




Natureza morta (Stilleben), de Harun Farocki | Alemanha, 1997, cor , 56’ | Legendas em português
Numa montagem paralela, naturezas mortas dos séculos XVI e XVII intercalam-se com imagens documentais de ateliês de fotografia dos anos 1990. Reproduções de dinheiro, queijo e cerveja são representados em detalhe pela pintura e, como estímulo à compra, pela publicidade. Farocki explora as semelhanças e diferenças entre os dois modos de representação, em que produtos e objetos tendem a virar fetiche.

HARUN FAROCKI 2
Videogramas de uma revolução (Videogramme einer Revolution), de Harun Farocki e Andrei Ujica | Alemanha, 1992, cor, 106’ | Legendas em português
Farocki e Andrei Ujica recolheram filmes amadores e transmissões da televisão estatal romena depois da sua ocupação por manifestantes, em dezembro de 1989. São as imagens e os sons da primeira revolução histórica, na qual a televisão desempenhou um papel fundamental.

CLAUDIO CALDINI – Argentina
Curadoria: Carlosmagno Rodrigues

 HELIOGRAFÍA  / Claudio Caldini / 1993  / 4’57’’
















OFRENDA  /Claudio Caldini / 1978 (versão digital 4min.) / 4’11’’
















4:3 (cine sin película) 04/03 / Claudio Caldini / 2010  / 02’52”


















 UN NUEVO DÍA /  Claudio Caldini/ 2016   (segunda edición) / 16’ 















 LA REPÚBLICA / Claudio Caldini. / 2008 / 13’59”















IMAGEM AUDIOFÔNICA EXPERIMENTAL - Brasil


IMAGEM AUDIOFÔNICA EXPERIMENTAL – Brasil
Primorosos trabalhos do Argentino Claudio Caldini, Dellani Lima, Fernanda Branco Polse & Marc Davi, Carolina Botura, Ana Luisa Santos & Daniela Ramos Garcia, Christina Fornaciari, Bruno Ivas, Edelson Pantera Mariana Campos e  Marco Scarassatti sob a curadoria de Carlosmagno Rodrigues que nesta edição segue compilando obras que transitam entre o experimentalismo e a performance do registro a síntese filmográfica, produtos imateriais culturais de arte e pensamento.

THAT GUY (AQUELE CARA) Dellani Lima ‧2013 - Filme experimental/Documentário ‧ 19’










S O N Â M B U L A - Rocha & Polse e Marc Davi  - 2012 - Registro videográfico de performance  -7’









EMERGÊNCIA - Christina Fornaciari - 2013 - video-performance - 2’










ÁGUAS - Christina Fornaciari - 2013 - video-performance  - 2’










HUEVITA  -  Carolina Botura - 2016 - documental 1'30"










MEMÓRIA DO FOGO - Marco Scarassatti - 2015 - vídeo-obra comissionada pela Kunstradio/projeto "an eye for an ear" Viena -  5’30”








_IMUS - Bruno Ivas  - 2017 - vídeo experimental -  4’










A LUA E EU - Edelson Pantera 2017 - documental - 1’










ÁLCOOL NO NÍVEL EMOCIONAR COM ESSA MÚSICA - Mariana Campos - vídeo experimental -  0’40”










 AQUI VOCÊ É O ARTISTA - Ana Luisa Santos & Daniela Ramos Garcia -2015 -  Registro videográfico de performance 10’









PROGRAMAÇÃO


05/05/17
16:30h - TIMELINE: W:OW Art Film & Video Festival (We Are One World )-  Indelible Traces
18:30h - TIMELINE: PÓS DIGITAIS – Brasil
20:30h - TIMELINE: HARUN FAROCKI 1– Alemanha


06/05/07
16:30h - TIMELINE: W:OW Art Film & Video Festival (We Are One World )-  Russia 
Narural Unnatural

18:30h -  TIMELINE: CLAUDIO CALDINI - Argentina
20h - TIMELINE: IMAGEM AUDIOTIVA EXPERIMENTAL – Brasil

07/05/07
18h - TIMELINE: HARUN FAROCKI 2– Alemanha